O que é a Teleconsulta?

A Teleconsulta surgiu para trazer inovação e tecnologia para os profissionais da saúde e seus pandemia, de forma que os atendimentos fossem feitos de forma remota e virtual.

Através da teleconsulta, Psicólogos puderam manter seus pacientes em terapia, Nutricionistas puderam ajudar com que o número de brasileiros que ganhou peso durante a pandemia não fosse ainda maior, consultas Médicas puderam ser feitas respeitando o distanciamento social.

Para garantir esse processo, a regulamentação dos conselhos de classe e órgãos reguladores precisou ser apressada e, mais do que isso, os profissionais de saúde precisaram se reinventar. Como manteríamos a mesma qualidade dos atendimentos perdendo a espinha dorsal que sustenta qualquer relação interpessoal – o contato, o olho no olho? Como fazer com que a experiência do paciente seja minimamente agradável, se os profissionais de hoje passam pela mesma formação tradicional desde a graduação, distante de recursos de inovação, tecnologia e gestão?

Onde acontece?

A escolha da ferramenta de teleconsulta fica a critério do profissional da saúde. Devido a pandemia, várias surgiram e outras ganharam mais destaque.

Aqui na Omni desenvolvemos a própria ferramenta, unindo profissionais da saúde e profissionais da tecnologia para criar o Omni On, com a garantia de segurança e privacidade que você e seu paciente precisam.

Muitas outras plataformas como o Teams (da Microsoft), Hangouts (do Google), Whatsapp (do Facebook) e até mesmo o Skype podem oferecer a mesma funcionalidade, mas não garantem a segurança digital necessária que uma relação tão delicada como uma consulta demanda.

Dicas para a teleconsulta

É importante se atentar a detalhes técnicos que inicialmente estavam sob domínio do próprio profissional: o local de atendimento não é mais o seu próprio estabelecimento, e sim, a casa do seu paciente, portanto, torna-se necessário dizer para ele preparar o ambiente de forma adequada, com conexão, tranquilidade, preparo para que a consulta ocorresse.

Num segundo momento, o profissional de saúde precisa se preocupar com a veracidade e segurança dos registros e documentos: para a realização de uma teleconsulta, tornou-se necessário deter certificados digitais para emissão de receitas online, prontuários sigilosos que não permitam alterações, plataformas digitais de vídeo que não permitam gravação de tela sem a anuência de todos os envolvidos no contexto.

A lei geral de proteção de dados (LGPD), que determina as condições ideais em que a teleconsulta deva acontecer, veio para reforçar e proteger todas as partes, profissional e paciente. Porém pela dificuldade de acesso aos recursos e compreensão dos porquês de suas implantações, com frequência ela tende a ser contornada, na busca pela resolução mais rápida e efetivação da consulta. Devemos lembrar que, da mesma forma que aprendemos a tratar a tecnologia como nossa aliada, num momento em que nos tornamos cada vez mais digitais, é essencial que estejamos cercados de mecanismos e ferramentas que garantam a nossa segurança e a do nosso paciente.